Policia Civil prende ex-servidor da Prefeitura de Santana da Vargem

*Ele foi condenado a mais de 12 anos de prisão, por envolvimento em esquema que apurou desvio de dinheiro público 

A Polícia Civil prendeu na manhã desta quarta-feira (29), um ex-servidor da Prefeitura de Santana da Vargem, de 64 anos, acusado de envolvimento em um suposto desvio de verba envolvendo o município, entre os anos de 2013 e 2016.

O caso foi descoberto em investigações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/Varginha), do Ministério Público. Em 2017, a justiça determinou a prisão temporária do ex-prefeito Vitor Donizetti Siqueira (PT), sua esposa e um funcionário da Prefeitura. A ex primeira dama e o servidor preso, foram acusados de estarem coagindo testemunhas do processo.

O homem preso agora, foi ouvido na época e condenado em 1ª instância, mas teve o direito de recorrer em liberdade. Agora foi condenado em 2ª instância e um mandado de prisão foi expedido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O investigado vai cumprir pena de 12 anos, 11 meses e 7 dias, em regime fechado.

Ele foi preso na casa onde estava morando no bairro Antônio de Brito, em Três Pontas, levado para a Delegacia de Polícia Civil e depois encaminhado ao Presídio da cidade.

De acordo com o Ministério Público na época, o Município repassava subvenção social à Associação Comunitária Vargense para que ela realizasse exames nas áreas de saúde, alimentação e moradia. As investigações apontaram que todos os documentos eram falsificados. Os pedidos de exames, estudos sociais e os procedimentos não eram realizados e o dinheiro era desviado pelos agentes políticos no esquema. Eram emitidos cheques nominais em nome das supostas pessoas beneficiadas, sem sequer que elas tivessem conhecimento. O endosso e a assinatura nos cheques emitidos também eram falsificados.

Pelo menos 10 pessoas estariam envolvidas na ação. Ele é a quarta pessoa condenada no processo, além do ex gestor, sua esposa e dois servidores que trabalhavam na Administração e ocupavam cargos de confiança, também foram presos.

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